Nos dias de hoje não cabe mais a pessoas apenas com boa vontade ou que estejam com tempo “livre” a administração dos edifícios. As complicações cotidianas, a tomada de algumas atitudes as vezes desagradáveis, torna a vida dos síndicos “voluntários” ou “moradores” um verdadeiro martírio ou pode provocar desconforto entre os condôminos.

Considerando que muitas vezes não há candidatos ao cargo de Síndico, por conta da tarefa árdua que o cargo exige, o recente conceito do síndico profissional veio para sanar esse problema.

Muitos condomínios possuem grande resistência em mudar os processos ou profissionalizar a sua gestão, infelizmente tendem a contratar estes serviços quando estão perdendo em qualidade, com o patrimônio depreciado ou com sérios problemas em suas contas ou de convívio entre moradores. Quando a gestão de um condomínio é profissional, a administração é eficaz e com isso os processos são assertivos e geram resultados, reduzindo despesas e aumentando produtividade.

Nos dias de hoje, cheios de complicações cotidianas, poucas pessoas estão dispostas a abraçar a árdua tarefa de síndico, sem uma remuneração condizente. Isso, até um passado recente, reduzia as opções a um ponto em que acabavam sendo empossadas como síndico(a), pessoas que, embora com boa vontade e altruísmo, não conseguiam desempenhar as funções a contento, causando grandes desconfortos aos condôminos. O recente conceito do síndico profissional veio para sanar esse problema.

Poucas pessoas, também, estão dispostas a tomar as atitudes, algumas vezes desagradáveis, e inerentes ao cargo para com um vizinho. A exemplo de multas e cobranças de cotas. Fator que não afeta o síndico profissional, mas que, não significa que tais atitudes não tenham que ser tomadas como um último recurso, mantendo o respeito para com o morador.

Um síndico profissional pode agregar muito ao condomínio, trazendo a sua experiência nos diversos assuntos que envolvem a administração e obtendo resultados visivelmente positivos.

Não existe qualquer impedimento legal para que qualquer condomínio tenha um síndico não morador e remunerado.

Existem condomínios com poucas unidades, mas, nos quais os condôminos estão dispostos a pagar um profissional para ter uma qualidade maior dos serviços. Mas, normalmente são condomínios maiores, com problemas maiores e diversos é que buscam esse serviço. E cuja remuneração do profissional pode ser dissipada com facilidade.

O síndico profissional deve conhecer o condomínio e deve acompanhar pessoalmente a evolução das ações no condomínio. Para tal são realizadas visitas e inspeções constantes por parte do síndico. Tantas quanto forem necessárias, e não menos que duas vezes por semana.

Fora isso o síndico profissional, a exemplo do sindico morador, deve estar sempre há disposição para as eventuais emergências.

Além disso, o sindico profissional dedica muito tempo em seu escritório para acompanhar todas as questões burocráticas do condomínio, muitas ligações telefônicas e reuniões com a administradora, advogados, fornecedores e com os próprios condôminos. Além da participação nas assembleias. Na verdade, tendo o síndico profissional outros condomínios sob sua tutela, certamente ele deverá ter uma equipe de funcionários para poder desempenhar bem as suas funções.

O ideal é que o Síndico Profissional, não custe nada para o condomínio, pois, um bom profissional tem condições de apresentar reduções de custo e aumento de eficiência tais, que compensem seus honorários. Esses honorários são orçados caso a caso, levando-se em conta, acima de tudo, esse fator.

São dois procedimentos:
Primeiro, é realizada uma assembléia de eleição de síndico onde o síndico profissional é apresentado (geralmente pelo síndico vigente) e "vende o seu peixe" aos demais condôminos. Segundo, se a assembléia eleger o síndico profissional, é celebrado um contrato de prestação de serviços entre o síndico profissional e a pessoa jurídica do condomínio.

Exatamente as mesmas de um síndico morador. Adicionadas aquelas que, eventualmente, sejam negociadas com os representantes do condomínio.

Uma das vantagens do síndico profissional é que o mesmo deve estar há disposição dos condôminos. Para tal; e-mail, telefone e outros meios de comunicação devem ser disponibilizados a todos. A solicitude de ser a máxima do síndico profissional.

Os limites devem ser combinados. Um síndico profissional deve ser subordinado ao conselho fiscal ou a uma comissão escolhida entre os moradores, para que o mesmo preste contas. Todas as ações devem ser comunicadas e combinadas antecipadamente com esses condôminos e/ou em assembleia.

São as mesmas. A diferença é que o síndico profissional deve ter mais disponibilidade e mais qualidade no trato com a administradora, formando uma parceria em prol do condomínio.

O contrato de prestação de serviços deve ter clausula de rescisão. Uma vez informado o síndico terá 30 dias, remunerados, para organizar sua saída e convocar nova assembleia para eleger um novo síndico seja morador ou profissional.

A profissão de síndico não é regulamentada. Isso quer dizer que ainda não há exigências para desempenhar a função, como um diploma de curso superior. Os especialistas alertam, porém, que o conhecimento para ser um síndico é muito específico. "Por mais preparado que seja, não é tão simples. A legislação (sobre condomínios) é muito complexa e específica. Na parte de manutenção, são dezenas de sistemas que tem que manter em funcionamento" Atualmente, algumas entidades, como o próprio Secovi- SP e a Assosíndicos, organizam cursos voltados para síndicos.